quarta-feira, 27 de janeiro de 2010


É assim que me vejo , um pequenino e não frágil beija -flor, seguindo o caminho determinada em busca do nectar que me manterá.
Existem muitas forças destrutivas, eu sei , a luta árdua que travei para mudar o meu destino, para desmontar a casinha que abrigava os meus amores... continua.
Não é fácil terminar o que não existiu, não é fácil deixar para trás anos de vida, vivida à quatro. Tú só fazias atrapalhar, complicar, para tudo não dá certo.
É chegado a hora da partida, até a alinaça fina que me destes se rompeu, no meio do nada que nunca existiu.
É chegado a hora, e no teu semblante " o coitadinho de mim", Coisas das tua origem matera. Por outro lado , o pouco me importo, sou narciso e sigo impoluto, no mais autêntico caso de Bandoneon, característica paterna...só dei que à Espanhola agora sairás...
Já não dá mais para suportar o inexistível, só deve sobrar algo do que existiu.
Sobrou, carros batidos para pagar, dívidas e mais dívidas, multas, firmas para fechar e tudo no meu nome " a lá Bandoneon" , impossível, chega de maldades , crueldade, desamor, já não me anganas á tempo , agora menos ainda!
Chegou a hora do adeus e eu com pena , ainda insisto em te deixar ficar...pobre homem não deve ter para onde ir...e aproveitas para gritar mais , estufar o peito e deixar todos com receio ...
Tens tua família com todas as tuas características, entenderãi, são melagomaníacos...
Vão gritar que a culpa é minha , eu que trabalhei árduamente, lutei e criei meus filhos , eu que fiquei com toda a boma nas mãos e ainda mudeia as réderas do meu destino. Eu que sigo dando exemplo para os meus , com dignidade, amor e determinação!
Não destruirás mais nada. Acabou!
E se tivermos que cruzar nossos caminhos , inevitavelmente acontecerá, temos filhos e neta...me ignore, eu sinceramente pensarei que és peça de decoração!
Para nós nem amigos, nem irmãos...nada à nos unir .
É o fim!

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